De vez em quando eu coloco aqui músicas que me chegam aos ouvidos como ecos do passado.
E lá tou eu de volta em 1982.
O vinil da Simone me chega como tábua, rasa mas salvadora e eu me apaixonei por todas as canções sem distinção.
Hoje, essa canção do cearense Sérgio Sá passou o dia inteiro me tocando por dentro. E foi bom demais saber que eu sabia a letra total e completamente.
Tá aqui, é essa:
Olho do Furacão
(Sergio Sá)
Esta cantiga
É pra se cantar
Quando a gente se esquecer
De que está vivo
Quando não houver
Mais nem por que chorar
E o mundo se arrastar
Melancólico e passivo
Esta cantiga
É pra se cantar
Quando a única saída
For o abismo
Quando a gente não puder
Mais enxergar
Além das barreiras
Dos nossos próprios conflitos
Esta cantiga existe
Pra cantar a vida
Par de asas pro infinito
Labareda que se espalha
Chama forte o fogo bravo
Que provoca nossas forças pra lutar
Degelando corações
Reunindo bandeiras, paixões
Pra cima, pro meio
Pro olho do furação
Super, não é?
Injeção de harmonia, vontade de seguir colocando a alma na ponta dos dedos dos pés, que é pra sentir o caminho como quem cheira o amado.
Essa sou eu.
sábado, março 14, 2009
sexta-feira, março 13, 2009
acabou aquele tempo em que eu escrevia aqui e recebia uma resposta lá.
acabou o tempo em que vidas separadas caminhavam juntas à espreita.
acabou o tempo em que sinto sua alma pulsando em medos e acertos. aquele tempo em que você olhava e compreendia. e aceitava. e esperava sem fim.
acabou a vida nessa via.
agora nada tem endereço certo. eu só sou eu porque preciso. e a cada momento é mais necessário.
minhas leituras são ordinárias. nada mais de alusões ao que nos rodeia. o porque de tudo.
estamos todos bem. somos todos agora mesmo.
e eu confio no futuro que é presente.
eu confio no sorriso daquela canção que canto agora e sempre.
destino é quase nada quando eu sei estar viva agora mesmo.
e saudade não existe. todos existimos ao mesmo tempo. sem geografia.
os relevos do meu corpo são lampejos entre o ontem e o agora.
eu não te vejo mais.
quando próximos isso acontece. é natural.
eu não te leio mais.
estamos no palco. somos.
não sei absolutamente do que falo. natural.
sorrio.
confio.
acabou o tempo em que vidas separadas caminhavam juntas à espreita.
acabou o tempo em que sinto sua alma pulsando em medos e acertos. aquele tempo em que você olhava e compreendia. e aceitava. e esperava sem fim.
acabou a vida nessa via.
agora nada tem endereço certo. eu só sou eu porque preciso. e a cada momento é mais necessário.
minhas leituras são ordinárias. nada mais de alusões ao que nos rodeia. o porque de tudo.
estamos todos bem. somos todos agora mesmo.
e eu confio no futuro que é presente.
eu confio no sorriso daquela canção que canto agora e sempre.
destino é quase nada quando eu sei estar viva agora mesmo.
e saudade não existe. todos existimos ao mesmo tempo. sem geografia.
os relevos do meu corpo são lampejos entre o ontem e o agora.
eu não te vejo mais.
quando próximos isso acontece. é natural.
eu não te leio mais.
estamos no palco. somos.
não sei absolutamente do que falo. natural.
sorrio.
confio.
Assinar:
Postagens (Atom)