sábado, janeiro 29, 2011

inesperado

tudo é completa e totalmente inesperado ou total e completamente inesperado.

não consigo escolher entre os sons destes dois angulos de ver a vida.

não consigo escolher entre nenhum angulo de ver a vida.

além de viver a vida, é claro.

o óbvio muda de lugar como quem paga contas no final do mes.

e o equilíbrio, o caminho do meio, a paz, as perguntas certas pra respostas modificadoras, tudo isso vira passo à passo.

não escolho. por enquanto. minha escolhas me trouxeram até agora e ainda custa um pouquinho esse caminho.

reconstrução, enquanto descanso.

canto. e não converso.

canto e não espero enquanto espero.

canto enquanto pinto na retina novo pincel e uma pilha de cores.

não quero durante um tempo ver as cores como elas são. quero ver tudo total e completamente colorido segundo eu mesma.

pouco se me dá se alguem não vai enxergar o que vejo. se esse alguém não me paga as contas, sorry rapaziada... o jogo começou sem que me perguntassem qual resultado eu gostaria de ver.

eu quero me encantar com novas paisagens e com novos olhares que também pintam seu dia a dia com cores inusitadas, ou pelo menos com cores ali de dentro da alma. à mão.

eu já ando encantada. coisa mais bonita é ser eu mesma enquanto me reconstruo e saber que daqui a pouco serei outras e várias e infinito é o tempo. corre. ai, ainda bem!

já tou sem ânimo de saber que algum dia esse tempo, ele mesmo, para.

para sim. e recomeça. mas para. um segundo que seja. mas para.

o tempo para quando eu quero. e é esse meu medo mais profundo. querer esse tempo parado.

fujo disso como o diabo foge da cruz e tomara que ele fuja mesmo.

bem, é isso.

fui

sexta-feira, janeiro 07, 2011

voltei

início de 2011!

vida nova! será?

espero que sim! tento fazer assim!
estava relendo algumas mensagens antigas. me relendo. tão injusta eu fui por passar um ano todinho fora de mim. fora daqui. longe das palavras.

não faço mais isso. prometo. promessa é dívida. (sou um devedora constante.)

muita coisa aconteceu neste ano que eu sumi de mim.

minha mãe voltou a ser pura energia nos lados de onde Deus mora mais intenso.

e ficamos por aqui. aos poucos voltando pra mim.

acredito ser preciso um pouco de incoerência, um pouco mais de perdão. alguma consistência pra permanecer vivo enquanto a vida muda de figura, muda de sistema, muda de dimensão.

é preciso mesmo muita alegria, muito discernimento, alguma paz pra encarar o que não se sabe, nem se tem ideia.

apenas acredito no que me foi passado.

a vida continua. a vida existe e ponto.

eu não quero mesmo começar o ano falando de mudanças na vida, porque a vida muda todos os dias. mas tem data certa pra se falar sobre isso e aceitando esse princípio eu declaro:

tento ser menos eu pra poder me aproximar de mim

tento estar cega a detalhes que sem o menor pudor pulam nus à minha frente.

tento sorrateiramente me livrar de detalhes inúteis que se escondem feito pulguinhas em pelo de poodle preto, do lado de dentro dos meus olhos.

vou sorri mais, me injetar mais ânimo.

me prometo cumprir promessas.

e ficar mais atenta à fatos.
a realidade é como é. se eu vejo algo novo e diferente é somente meu.

não queira que eu mostre a você. meu caleidoscópio tá pregado aqui na retina e não encontro palavras que dimensionem meu mundo pra você. sorry...

mas você tem seu próprio mundo e isso já me serve de consolo. contanto que sirva pra você.

espero sinceramente parar de procurar pelo em ovo e catar coquinhos numa esquina solitária que talvez nem exista.

para que isso aconteça vou dar uma parada na esquina anterior e tomar um choop com você, é claro, porque assim, a gente volta pra casa e eu adormeço feliz porque o ano novo começa todo dia e a ultima promessa que me faço é essa:

anotar as promessas e ao acordar ler pra você mesma.

em seguida se lembre: você se ama, Deus lhe ama, o mundo lhe ama e a torcida do flamengo não importa. nada contra o flamengo. please....

fico por aqui torcendo pra voltar como quem volta a um diário.

e espero reencontrar meus amigos e visita-los em seus blogs e dizer de novo alô, como vai, eu vou indo e você, tudo bem?

té mais

eu