domingo, setembro 18, 2011

eu aprendo...

nunca fui uma criança daquelas que queria a todo custo e ganhava de qualquer jeito, já vim de fábrica bem acostumada quanto a desejos, aliás lembro de bem poucas coisas que eu realmente quis e me diverti no caminho de consegui-las.

adulta, eu penei pra saber desejar. sempre foi mais fácil não querer.

agora mesmo eu fico pensando na vocação que as pessoas tem pelo sofrimento. por trabalhar duro pra conseguir o que querem, pra querer muito e sofrer bastante. cada gota de sangue derramado aumenta o valor do bem conseguido e aí também entram as relações.

onde está a alegria em receber de graça algo pelo qual vc nem espera?

verificar direitinho a procedência, se tá bastante disponível não pode ser uma coisa que valha a pena!

algo muito fácil tem um cheiro que desagrada! e eu desconfio? como é mesmo que Deus age assim?

eu me encanto com as facilidades e passei um tempo pra me acostumar que: basta desejar algo e o algo acontece com toda intensidade!

seja material, seja humano. 

minhas relações são escolhidas a dedo. e um dedo de cada vez! justo porque ser feliz não é um acaso. é uma escolha. escolhidas pela roda da fortuna, minhas relações são presentes. eu não saberia viver sem meus dedos, como iria tocar meu piano?

e mudar meu rumo na conversa uma hora dessas não é escolha, é desperdício.

e eu sei que devo desejar pra humanidade inteira um onda linda e livre de sincronia, de facilidades, de alegria por receber de graça o que se dá de graça!

eu sei que na minha vida tudo acontece porque eu assim desejei primeiro!

como já ouvi de algumas sábias pessoas: "o que acontece tem de acontecer e vai acontecer e se ainda não aconteceu é somente porque vc não desejou direito". "vai dar tudo certo no final, se ainda não deu é porque ainda não terminou"! 

pois é. tudo que tá fácil é o certo. tudo que tá dificil não deve ser vivido por mim neste momento!

e eu agradeço por escrever pra poder me lembrar. escrever arruma minha gavetas internas e eu nem ninguém no mundo tem mais tempo de viver qualquer confusão por menor que seja.

mas não é a pressa na minha realidade que vai realizar qualquer processo no universo!

é minha comunhão com o desejo do poder superior. cumprindo o contrato que eu mesma assinei e do qual já falei tanto estes anos todos.

Zé Rodrix disse em seu ultimo livro: "TEMOS DE AFINAR O DESEJO DO NOSSO CORAÇÃO COM O CORAÇÃO DE DEUS"! para que tudo pulse um só coração!

amém!

quinta-feira, setembro 15, 2011

sintomas

nem adianta reverter palavras ditas.

por melhores que sejam as intenções, elas são internas em demasiado pra chegar junto 'a percepção do outro.

por maior boa vontade que o outro tenha, ele ainda não consegue ser eu mesma pra saber o que eu sinto ou deixo de sentir. e vice-versa.

a energia não flui. fica estagnada, dá dor no pescoço e uma sensação estranha, parecida com "nunca mais vou poder cantar de novo"!

melhor esquecer o momento em que o olho brilha, o sorriso aquece a alma e vislumbro a capacidade que duas pessoas tem em manter uma sintonia fina e perceptível que só melhora tudo em mim, em nós, no entorno.

hoje eu penso que seu rosto brilha refletindo o meu e que meu rosto deve brilhar refletindo o seu. somos espelhos? me vejo melhor olhando você?

mania essa de seres humanos! nunca conseguem enxergar o outro. só a si mesmos. e quase sempre nem isso é verdade.

cegueira que já foi abençoada.

de perto ninguém é normal.

o que será que significa proximidade neste vale de alegrias onde tudo está pintado de novo?

hoje, o som que há em mim transborda, e atinge um horizonte ainda mais longe num impulso eterno onde nada começa nem termina. apenas existe.

hoje, tudo que foi intuição flui verdade.

hoje, tudo quanto é verdade é carisma, espírito vivenciado, presentificado, pleno!

hoje, eu posso observar e viver e deixar acontecer.

afinal de contas, nem só de intenções vive um homem!

mas de olho que brilha, sorrisos que aquecem a alma e vislumbres de sintonias finas e perceptíveis.

apenas sintomas.

a saúde é o próximo passo!









terça-feira, setembro 13, 2011

sábado, setembro 10, 2011

eu nem sabia ainda dos pleiadianos, pelo menos não conscientemente. também não sabia das frequências de luz. e li isso aqui ontem, escrito por mim em 20/maio/2009:


a madeira guarda energia tanto quanto a pele.
tudo quanto existe nesta dimensão está fadado a um destino pré-determinado nas escolhas de cada um.


de século em século, um de nós humanos rebeldes consegue sem nenhum esforço, naquela hora de descanso, mudar um detalhe na engrenagem.


o mundo inteiro passado, presente e futuro se desloca um grau na espiral do infinito. e a mudança ocorreu.


a mentalidade muda em função disso.


eu sinto hoje com todas as células, que uma mudança assim me é destinada. não só uma, inúmeras.


minhas escolhas servem de lupa para o redescobrimento milenar das coisas mais simples dos poderes de Deus! da criação!


quem me criou não estava entediado!


quando me amou a primeira vez adquiriu ele mesmo a consciência de algo de mistério no infinito.


existem coisas que Deus ainda está descobrindo e sorri como o sol semeando mais vida no seio da terra.


as minhas vontades são minoria dentro da peleja de urgência de amar você como a primeira mulher amou o primeiro homem.


não são os erros que me seguram os passos. são os acertos que me lançam o ponto de partida da corrida infinita.


a vida e esse amor já existiram tantas vezes... tanta memória é lembrada a cada olhar... a cada toque! a cada som!


eu me pergunto: quantas perguntas não respondidas tu ainda precisa renegar para acreditar que sem esse amor tu não amanhece?


o sol se segura ainda mais um pouco.


não é agora que ele aparece e recupera cada segundo do que foi tão violentado, roubado, assediado, aconchegado pela escuridão?


vem andar comigo numa beira de estrada, nesse lado ensolarado que eu achei pra caminhar...


quando é que eu vou acordar no dia em que eu enxergo que sou eu mesma quem retarda esse amor?


quando será que eu vou adormecer na idéia de que as palavras são tão pontes quanto desertos? e dois ou mais sentidos não necessariamente compreendem a prisão ilusória na liberdade da palavra?


eu não vivo para lhe mostrar qualquer significado irreal.


eu vivo para me libertar de você nesse nosso encontro de se encantar sem fim.


eu só preciso me lembrar que o amor existe a cada manha desse anoitecer alma 'a dentro.


e me esquecer dessa noite de sonhos que ao adormecer me contemplam.


eu não sou só. você não é só.


nós dois nunca existimos.


é apenas um dia de cada vez.