maracatu, afoxé, frevo...
gente, gente, gente...
energia pura que dá conta do ano inteirinho.
tou aqui de novo! a força do coração pedindo música e emoção e amizade e carinho e compreenção e silêncio preenchido com música, com dança, com bebidinhas tímidas.
Ninguém é de ninguém e meu coração se fortalece!
As ruas do Recife Antigo me tomam como quem diz: passado? é presente.
As fotografias antigas ganham novas cores, os passos se reconhecem num emaranhado de sensações. eu escuto tanto! quase os pensamentos. os meus estão nos olhos, no caminhar, na leveza de cada segundo.
Meu corpo todo se pinta com as cores que nunca vi. de dentro pra fora, de fora pra dentro.
Eu bem queria demonstrar mais a alegria que me toma nestes dias nesta terra.
E dançar com o sabedoria do corpo da Mariana. Mas ao ve-la dançar é como se eu dançasse.
E eu canto, canto mesmo, pra que eu mesma ouça.
Recomeço é todos os dias. E lembro de alguém falando: A palavra só tem força enquanto é escrita, depois ela fica por ali...
A palavra é uma lei sem ninguém pra fazer valer.
Mas como toda lei ela tem mais é de ser descumprida, abalada, reciclada e acompanhar o passar do tempo no frevo do Capiba.
As coisa passam, umas permanecem, não tenho nenhuma vontade de permanência, ou de volta, ou de qualquer juízo de valor.
Eu quero mais é cantar por cem anos:
"Voltei, Recife!
Foi a saudade que me trouxe pelo braço
Quero ver novamente "Vassoura" na rua abafando
Tomar umas e outras e cair no passo
Cadê "Toureiros"? Cadê "Bola de Ouro"?
As "pás", os "lenhadores" O "Bloco Batutas de São José"?
Quero sentir a embriaguez do frevo
Que entra na cabeça depois toma o corpo e acaba no pé"
e depois mais cem anos e assim vou vivendo.
Porque a vida é agora. Por dentro de qualquer confusão que possa lhe tomar.
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