sábado, junho 07, 2008

pausa

queria a palavra certa

o instante urgente

queria a música que não acaba nunca

preu poder deitar meu canto no (a)braço do teu violão

quero ainda o tempo de música, carinho, verdade

o tempo onde não cabe mais nada além de compreenção

esbarro no sentido de cada palavra dita sem pensar

e com pesar me calo depois do silêncio se impôr

queria a palavra certa de torcer teu interior

torcer até pingar fora tudo quanto fôr secreto demais até pra ti

o que me cabe nessa canção é pausa

e na pausa não canto

sinto e silencio

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