tudo é completa e totalmente inesperado ou total e completamente inesperado.
não consigo escolher entre os sons destes dois angulos de ver a vida.
não consigo escolher entre nenhum angulo de ver a vida.
além de viver a vida, é claro.
o óbvio muda de lugar como quem paga contas no final do mes.
e o equilíbrio, o caminho do meio, a paz, as perguntas certas pra respostas modificadoras, tudo isso vira passo à passo.
não escolho. por enquanto. minha escolhas me trouxeram até agora e ainda custa um pouquinho esse caminho.
reconstrução, enquanto descanso.
canto. e não converso.
canto e não espero enquanto espero.
canto enquanto pinto na retina novo pincel e uma pilha de cores.
não quero durante um tempo ver as cores como elas são. quero ver tudo total e completamente colorido segundo eu mesma.
pouco se me dá se alguem não vai enxergar o que vejo. se esse alguém não me paga as contas, sorry rapaziada... o jogo começou sem que me perguntassem qual resultado eu gostaria de ver.
eu quero me encantar com novas paisagens e com novos olhares que também pintam seu dia a dia com cores inusitadas, ou pelo menos com cores ali de dentro da alma. à mão.
eu já ando encantada. coisa mais bonita é ser eu mesma enquanto me reconstruo e saber que daqui a pouco serei outras e várias e infinito é o tempo. corre. ai, ainda bem!
já tou sem ânimo de saber que algum dia esse tempo, ele mesmo, para.
para sim. e recomeça. mas para. um segundo que seja. mas para.
o tempo para quando eu quero. e é esse meu medo mais profundo. querer esse tempo parado.
fujo disso como o diabo foge da cruz e tomara que ele fuja mesmo.
bem, é isso.
fui
sábado, janeiro 29, 2011
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