quem se vê não se enxerga.
eu no espelho sou reflexo de uma grande busca.
não existem equívocos. é quase matemática.
tudo interligado em programas já estabelecidos.
se encontro o programa original me fortaleço em desbancar os programas que existem como vírus.
o amor cabe na matemática. o amor é matemático como a música.
somente com carinho e entrega dá pra chegar onde quero.
e onde será isso?
sei que é o contrário da minha ação.
eu involuntário e eu no controle.
existe o "x" da questão.
enquanto me embalo com sons que não são meus eu vislumbro o passado escondido como quem não quer chegar.
mas não há prisão nenhuma além da ilusão.
e não há em mim nada tão escondido assim.
eu posso me ver sob a sua ótica e acreditar no seu caminho de amor.
eu me projeto em você e me protejo. mas pra que proteção? pra que projeção? ela só disfarça a raiva que sinto. uma raiva imensa, ancestral, uma raiva contida pois ninguém é de fato responsável pelo lugar onde me encontro, além de eu mesma.
mas onde sou?
sou justo onde quero.
minha fé que é bem maior e mais antiga que meus problemas conduzem essa longa e exaustiva procura, busca.
Já encontrei. Já sou. Tenho apenas que descansar.
terça-feira, dezembro 09, 2008
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