Hospedei minha amiga querida Memeca Moskovich no final de semana passado.
Conversa aqui, ali, cafezinho, comidinhas, carinhos, família reunida entre outras coisas de mundo profissional, urgências de decisões a serem tomadas, caminho aberto, livre entre outras coisas e ela me disse assim:
Não posso sair daqui sem te comprar um livro.
"Comer, Rezar, Amar
Elizabeth Gilbert"
Li todinho. De uma vez. Como acontece com os livros que gosto de ler. São pessoas. A gente senta vai conversando, se encontrando e lamenta demais quando eles terminam, porque parece que a pessoa tá indo embora. Mas livros são como as pessoas que a gente tem de vez em quando. Elas estão sempre ali ao alcance de um olhar.
Deus existe nas mais simples planilhas do dia a dia.
A minha busca é a mesma de Teresa D'Avila, de Elizabeth Gilbert, de Gandhi, de Jesus.
Claro, Jesus buscava tanto que nos encontra a todos ainda atônitos depois de dois mil anos.
Simples, original, nada dogmático. Gostei demais desse livro. Até escrever o meu. Como tenho feito todos os dias. Meus livro vivido. Testemunhado e muito bem cantado.
Me impressiono com os detalhes do amor semeado e cultivado neste mundo por um Deus que cria e é de fato "mestre e guru". Aquele que nos obriga amorosamente a caminhar sozinhos.
Quando o discípulo está pronto o Mestre Desaparece.
A energia amorosa é perdão e consistência. É pra sempre o que a gente quer, mas nunca é a paz de romances cor de rosa que a imprensa apregoa.
A energia amorosa é hoje mesmo tudo quanto tenho a mão. E é mais infinita amanha.
Eu me perdoo por todas as vezes que quis ensinar o amor.
Aprendi e sigo.
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