a torre mais alta.
aquela mais pertinho do céu.
ou mais pertinho de meu próprio inferno?
céu e inferno.
opções diárias.
basta escolher.
e quando eu nem sei se posso? e quando eu nem sei se quero?
me sinto assim sempre que não escolhi. fui levada a escolher. levada a optar. levada a me sentir sem compromisso nenhum, então nada importa. não era mesmo preu estar ali...
tão pequeno o espaço nessa vida...
optar. sempre, optar.
e dormir com a escolha. e acordar com um sorriso.
escolher pra mim é sempre tão fácil...
não quero esta torre. não quero. escolho não querer.
mesmo que minha opção pouco importe.
é minha vontade jogada pro infinito.
que seja acolhida como estrela cadente.
porque será que jamais me sinto só?
porque fiz escolhas muito anteriores a estas.
as palavras nos ligam tanto quanto afastam.
eu me jogo do mais alto dos abismos. sem medo algum.
não estou tentando Deus. Estou escutando a voz que me diz que o abismo que vejo é apenas o véu que encobre o próximo passo.
um passo da próxima escolha.
e tenho uma vida nova todos os dias, a cada manha.
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