quarta-feira, maio 28, 2008

continuando uma conversa que nunca tive - logicamente com você

Quem disse que peixe tem de entender o dialeto da rede?

Rede?

ah... era apenas um mal entendido...

eu queria, não posso deixar de dizer que queria te ver escrevendo novamente pra mim.

mesmo que tu não soubesse ou admitisse.

amor a gente reconhece

e hoje eu reconheci

cantar foi tão flúido, tão gostoso, tão intenso, tão desconhecido

um futuro ao alcance da mão

uma premonição virando aqui e agora

foi mágico, mas foi simples, sem magia alguma, foi mágico

apenas eu e aquele piano chamando atenção de pessoas que não sabiam nem de si, quando mais de outros....

um canto de sereia

serenando os corações, primeiro o meu, depois o dele, depois todos e cada um

meu coração sereno é sinônimo de amor

e eu nem sei te dizer que ligação é essa

que parece ligação nenhuma e é a primeira delas

amor

pleno de quem diz:

pouco me importo com qualquer um

o amor está em mim e ele se personifica

basta você tocar

em mim

mas sem tocar em mim o amor já existe

imagino, projeto, intuio, crio o dia em que a liberdade disso tudo que vivi hoje

se achegue de nós dois, se é que existe um nós dois

se esse nós dois fôr eu e você que nem sei quem é...

que chegue

mas eu creio, uma crença ancestral, de antes de mim aqui neste plano

que esse nós somos nós dois

e que o futuro não se apresse

porque tudo quanto é tão esperado tem tempo pra nascer

e os frutos são maduros, tenros, com gosto de nascimento em tempo de cheia

a colheita só existe pra quem planta. todos os dias cuida e rega

a vida faz isso em mim

em nós

por Deus que me sinto toda tomada

e que a lembraça desta plenitude me povoe os dias

o planeta precisa de mim assim

eu preciso de mim assim

semeada de nós dois

amém

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